quinta-feira, 29 de julho de 2021

COVARDE: Bolsonaro veta projeto que facilitaria acesso a remédios orais contra câncer

 Projeto visava reduzir exigências relacionadas aos planos de saúde. Segundo governo, texto poderia comprometer o mercado por não observar aspectos como 'previsibilidade'.


A Secretaria-Geral da Presidência informou nesta segunda-feira (26) que o presidente Jair Bolsonaro vetou um projeto que facilitaria o acesso a remédios orais contra câncer por meio dos planos de saúde.

A proposta foi aprovada pelo Congresso Nacional no início deste mês e visava reduzir as exigências para que os planos de saúde fossem obrigados a custear tratamentos orais contra o câncer.

Vetos presidenciais a projetos ou a trechos de projetos aprovados pelo Poder Legislativo precisam ser analisados pelos parlamentares, que podem mantê-los ou derrubá-los.

Em julho, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto por 388 votos a 10. No Senado, a proposta do senador Reguffe (Podemos-DF) foi aprovada em 2020 de forma unânime pelos 74 senadores presentes à sessão.

Segundo o governo, o texto do projeto poderia comprometer o mercado dos planos de saúde por não observar aspectos como "previsibilidade", "transparência" e "segurança jurídica".

Ainda de acordo com o governo, o texto poderia "criar discrepâncias no tratamento das tecnologias e, consequentemente, no acesso dos beneficiários ao tratamento de que necessitam, privilegiando os pacientes acometidos por doenças oncológicas".

O projeto

A regra atualmente em vigor prevê que, para o tratamento domiciliar, o medicamento só deve ser pago pelo plano de saúde se for aprovado:

- pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que regula todas as medicações em uso no país;

- pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que regula os planos e seguros médicos.

A ANS, porém, demora mais de um ano para rever a lista dos remédios que os planos são obrigados a pagar – o que, segundo defensores do projeto, é um tempo muito longo.

Se Bolsonaro sancionasse o texto, ficaria retirada a exigência da inclusão do medicamento nos protocolos da ANS, e o plano de saúde teria que fornecer o tratamento a partir do registro da Anvisa.

Justificativa

Na Justificativa para o veto, o governo afirmou que o texto poderia "criar discrepâncias no tratamento das tecnologias e, consequentemente, no acesso dos beneficiários ao tratamento de que necessitam, privilegiando os pacientes acometidos por doenças oncológicas".

O governo também argumentou a obrigação de fornecimento dos remédios pelos planos de saúde em um prazo de 48 horas após a prescrição criaria um acesso privilegiado a novas tecnologias de tratamento para os beneficiários em razão da dispensa da análise da Agência Nacional de Saúde Suplementar.

Segundo o governo, um outro efeito do projeto seria "o inevitável repasse desses custos adicionais aos consumidores, de modo a encarecer, ainda mais, os planos de saúde, além de trazer riscos à manutenção da cobertura privada aos atuais beneficiários, particularmente os mais pobres".

Lista da ANS

Responsável pelas diretrizes gerais dos planos de saúde, a ANS define uma lista de consultas, exames e tratamentos que os seguros são obrigados a pagar.

A lista de procedimentos varia com o tipo de plano contratado – há apólices que não incluem internação e cirurgias, por exemplo. Essa relação é atualizada periodicamente, quando novos medicamentos e tratamentos também são avaliados.

O texto aprovado deixa claro que os planos precisam cobrir os medicamentos orais contra o câncer, seja no tratamento ambulatorial ou na internação hospitalar.

No caso da internação, o projeto ainda obriga os planos a oferecerem ao cliente dois outros tipos de tratamento:

- a radioterapia, que se baseia em radiação para reduzir o tumor ou impedir o crescimento dele;

- a hemoterapia, procedimento em que o próprio sangue do paciente é retirado e reinjetado na tentativa de melhorar sua imunidade.



quarta-feira, 28 de julho de 2021

Veja como transferir dinheiro via WhatsApp. É preciso ter conta no Facebook Pay


 Imagine um aplicativo de mensagem com dois bilhões de usuários do mundo, sendo 120 milhões no Brasil, e transferência de dinheiro pela plataforma num simples toque na telinha do celular. Imaginou? O cenário antes só vislumbrado em filmes de ficção científica e futuristas agora faz parte do nosso cotidiano. O WhatsApp, o app queridinho de Mark Zuckerberg, um dos criadores do Facebook, tem mais essa funcionalidade.

Para fazer as transações, é preciso que o usuário tenha uma conta no Facebook Pay e que seu banco esteja entre os parceiros do app. Por enquanto estão nesse rol: Nubank, Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil, Banco Inter, Mercado Pago, Next, Sicredi e Woop Sicredi.

— Para poder realizar uma transferência via WhatsApp, é necessário ter uma conta no Facebook Pay, é por meio dessa ferramenta que as transações são realizadas — explica o educador financeiro da plataforma "Dinheiro com você" , William Ribeiro.

O valor das transferências é limitado a mil reais por transação, e o usuário pode receber até 20 transações por dia, com limite de R$ 5 mil durante o mês. Ribeiro destaca uma desvantagem do serviço oferecido pela plataforma de mensagem:

— Uma transação feita por engano não pode ser desfeita ou cancelada. Se isso acontecer, o usuário depende da boa vontade de quem recebeu devolver o dinheiro — diz.

Ribeiro chama a atenção também para o risco de golpes e mostra vantagens e desvantagens em utilizar o novo serviço do WhatsApp.

— É preciso muito cuidado. Com as novas funcionalidades que ainda não estamos totalmente familiarizados, também surgem novas possibilidades de golpes. Lembre-se de que não importa se a pessoa se considera uma pessoa muito bem-informada e blindada contra isso. Na verdade, o efeito é justamente o contrário: isso pode deixar a pessoa ainda mais vulnerável, devido a uma falsa sensação segurança — adverte.

Como transferir o dinheiro

Após cadastrar o cartão ou banco no Facebook Pay, o usuário, ao acessar o WhatsApp, deve escolher o contato para o qual gostaria de realizar uma transferência. Em seguida, precisa selecionar a opção "Pagamento" no menu e digitar a quantia. Caso queira, é possível mandar uma mensagem para o destinatário, que deve estar na lista de contatos e igualmente cadastrado no Facebook Pay.

A notificação da transferência segue como se fosse um anexo da mensagem com o status de "Pendente" até a pessoa aceitar o recebimento.

É importante ressaltar que, assim como o Pix, o Facebook Pay funciona como um canal e não como uma carteira digital onde o dinheiro poderá ficar guardado com um saldo para ser utilizado posteriormente em outras transferências ou pagamentos para o próprio Facebook.

Confira os prós e os contras

Vantagens

— O sistema é muito simples. Os usuários podem utilizar com muita facilidade, já que estão familiarizados o aplicativo. Não é a toa que está entre um dos mais baixados do mundo.

— Não há cobrança de taxas.

— É possível fazer o convite para amigos e familiares a utilizarem o serviço, desde que estejam em uma instituição financeira que já permita essa conexão.

— Não há necessidade de instalar um novo aplicativo, o que em alguns aparelhos pode ser um problema devido ao espaço disponível na memória.

— Dados do usuário são protegidos por um pin personalizado ou pela biometria disponível em alguns aparelhos.

Desvantagens

— Serviço ainda não está disponível para todas as instituições financeiras, por enquanto apenas para Banco do Brasil, Banco Inter, Bradesco, Itaú, Mercado Pago, Next, Nubank, Sicredi e Woop Sicredi.

— As pessoas podem enviar somente até mil reais por transação e receber até 20 transações por dia, com um limite de R$ 5 mil durante o mês.

— Ainda não é possível realizar transferências para realizar compras.

— Somente estão autorizadas transferências dentro do território nacional e em reais.

— Não é possível utilizar o cartão de crédito.

— Transferências são realizadas apenas entre pessoas físicas.



domingo, 25 de julho de 2021

CULTURARTEEN 235 - julho de 2021

 CULTURARTEEN 235 - julho de 2021


- FESTAS CAIPIRAS: A ORIGEM DA CELEBRAÇÃO PAGÃ QUE VIROU RELIGIOSA E "CAIPIRA" NO BRASIL - participação da Miss Maricá Senior 2019/2020 - Niele Silva
- Pós-Covid: Exercício Físico é aliado na recuperação muscular
- ÚTERO DIDELFO: Você sabe o que é deformidade rara? Ex-garota de programa fala da sua vida com duas vaginas
- Você não pode ignorar os 12 sintomas da fibromialgia, doença que causa dor insuportávele incapacitante e ataca principalmente as mulheres
- Conheça a verdadeira história da aquisição da Casa de Maysa, para virar Museu em Maricá
EM RESPEITO E CUIDADO AOS NOSSOS LEITORES, PARA EVITAR O MANUSEIO EXCESSIVO DA VERSÃO IMPRESSA DO INFORMATIVO CULTURARTEEN, ESTAREMOS CIRCULANDO APENAS NA VERSÃO ON LINE DURANTE O PERÍODO DA PANDEMIA DO COVID 19 E ENQUANTO DURAREM AS DETERMINAÇÕES DA PREFEITURA DE MARICÁ NA PREVENÇÃO DA PANDEMIA.
Informativo Culturarteen, edição de julho de 2021, já circulando na versão on line e na revista eletrônica.









quarta-feira, 14 de julho de 2021

Gleisi Hoffmann aparece como 'morta' em cadastro do SUS e precisa comprovar que está viva para tomar 2ª dose

DEPUTADA APARECE NO SISTEMA SUS COM O APELIDO "BOLSONARO"

 


A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, teve o cadastro no Sistema Único de Saúde (SUS) cancelado após ser dada como "morta". No mesmo documento, foi atribuído a ela o apelido de "Bolsonaro". A informação foi revelada pela 'Folha de S. Paulo'.

Hoffmann precisa provar que está viva para conseguir tomar a segunda dose da vacina contra a Covid-19, prevista para setembro. Ela recebeu a primeira dose no dia 26 de junho em Brasília. A própria unidade de saúde onde a deputada foi vacinada informou que seu Cadastro Nacional do SUS havia sido cancelado por motivo de óbito.

— Levei um susto! Segundo a unidade de saúde, o fato me impede que receba a segunda dose. Me avisaram logo para que eu pudesse regularizar logo a situação - disse a deputada.

Segundo a parlamentar, já foi feito contato com o Ministério da Saúde via serviço de atendimento, por telefone, solicitando o processo de regularização.

— Vamos aguardar alguns dias. Se não acontecer, terei de tomar medidas judiciais, uma ação de obrigação de fazer.

Em publicação nas redes sociais, Hoffmann disse que o motivo teria sido um ataque hacker ao sistema em 2019 e sugeriu que a fraude deve ter atingido muitas pessoas. A deputada ainda cobrou uma ação por parte do Ministério da Saúde.

"Meu cadastro no SUS foi cancelado por motivo de óbito e consta no documento, como apelido, o nome do Bolsonaro. Segundo informações isso foi em 19, ataque em massa ao sistema. A fraude deve ter atingido muitas pessoas. O que o MS fez para corrigir isso, 2 anos depois? O que vai fazer?", escreveu a presidente do PT.

A parlamentar recorreu ao deputado Alexandre Padilha (PT-SP), ministro da Saúde na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff. O comentário foi feito ontem durante uma reunião da bancada do partido.

Padilha recordou ataques de hackers ao sistema da pasta em 2019, bem como o vazamento de dados de pelo menos 16 milhões de brasileiros que tiveram diagnótico suspeito ou confirmado de Covid-19, entre eles o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), como revevou o 'Estadão'. Na ocasião, o deputado acionou o Tribunal de Contas da União (TCU).

— À época, fizemos uma representação ao TCU, um requerimento de informação de apuração ao Ministério da Saúde e uma audiência pública na Câmara, na qual o ministério disse que estava apurando o que havia acontecido. Até hoje não tivemos resultado dessa apuração — disse Padilha ao GLOBO. — Durante a reunião, eu disse que acreditava que o nome dela deveria ter sido alterado junto com outras pessoas. Inclusive a alteração tem as características desse bolsonarismo à época, essa coisa de citar o Bolsonaro.

Procurado, o Ministério da Saúde ainda não retornou até esta publicação. O espaço segue aberto.



URGENTE: Bolsonaro é internado com dores abdominais

 


O presidente Jair Bolsonaro deu entrada nesta madrugada no Hospital das Forças Armadas (HFA), em Brasília, após sentir dores abdominais. Segundo auxiliares, o presidente passa por exames e está bem. Há dez dias, Bolsonaro vinha reclamando de soluço persistente.

O Palácio do Planalto ainda não se manifestou oficialmente. Entretanto, o Supremo Tribunal Federal (STF) comunicou que foi cancelada a reunião entre os presidentes dos poderes Judiciário, Executivo e Legislativo que aconteceria nesta quarta-feira.

sexta-feira, 9 de julho de 2021

LOUCO: Bolsonaro chama presidente do TSE de 'imbecil' e volta a ameaçar com golpe em 2022

 Bolsonaro volta a ameaçar dizendo que pode não haver eleição em 2022


Em desvantagem em pesquisas, o presidente Jair Bolsonaro voltou a colocar em dúvida a segurança das eleições nesta sexta-feira, novamente sem apresentar provas. Bolsonaro repetiu que há a chance de não serem realizadas eleições em 2022 e chamou de "idiota" e "imbecil" o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso.

— Não tenho medo de eleições. Entrego a faixa a quem ganhar. No voto auditável. Nessa forma, corremos o risco de não termos eleição no ano que vem. Porque é o futuro de vocês que está em jogo — disse Bolsonaro, em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada deixando claro que pode dar um golpe para evitar que "outro" assuma em seu lugar.

Uma pesquisa do Datafolha divulgada na quinta-feira mostrou que rejeição a Bolsonaro atingiu 51%, maior taxa desde início do governo. No mês passado, um levantamento do Ipec apresentou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderando a disputa eleitoral do próximo ano.

De acordo com o presidente, os institutos de pesquisas participariam de uma fraude ao lado do TSE para beneficar Lula:

— Daí vem os institutos de pesquisas, fraudados também, botando ali o nove dedos lá em cima. Para que? Para ser confirmado o voto fraudado no TSE — disse, acrescentando depois: — Já está certo quem vai ser presidente no ano que vem. A gente vai deixar entregar isso?

Bolsonaro defende que é preciso imprimir um registro do voto, após a votação na urna eletrônica. Ele, contudo, nunca de nunca ter apresentado nenhuma prova de fraude no modelo atual.

O presidente também atacou Barroso, dizendo que os argumentos dele contra a proposta de voto impresso são de um "imbecil" e "idiota":

— É uma resposta de um imbecil. Eu lamento falar isso de uma autoridade do Supremo Tribunal Federal. Só um idiota para fazer isso aí.

Bolsonaro também voltou a dizer, sem provas, que houve irregularidade nas eleições de 2014, quando Dilma Rousseff (PT) venceu Aécio Neves (PSDB), e disse que "a fraude está no TSE". De acordo com Bolsonaro, a evolução dos votos, minuto a minuto, não permitiria a vitória de Dilma.

— Em 2014 se mostrou a apuração minuto a minuto. Obviamente vocês não tiveram acesso. E minuto a minuto, no segundo turno, Aécio Neves, começou o Aécio Neves lá em cima e a Dilma lá embaixo. Com o tempo, essas curvas foram se cruzando até que se estabilizaram na horizontal com a Dilma na frente — disse. — Depois que as curvas se tocaram, ou momentos antes das curvas se tocarem, era Dilma ganhou, Aécio ganhou, Dilma ganhou, Aécio ganhou. Por 271 (mil) vezes. É você jogar uma moeda 217 (mil) vezes para cima e dar cara, coroa, cara, coroa, cara, coroa.

Para Bolsonaro, isso significa que houve "fraude" e "roubalheira". Em 2014, depois das eleições presidenciais, o PSDB pediu uma auditoria no sistema de votação, alegando falta de transparência. A auditoria foi realizada, mas não foram encontradas irregularidades.





terça-feira, 6 de julho de 2021

BISCOITOS #FORA BOLSONARO FAZEM SUCESSO PELO BRASIL




 A professora de biologia e doutoranda Raissa Accarini, de 33 anos, é quem está por trás dos biscoitos que ganharam as redes sociais. "Comecei na brincadeira para dar para meus amigos, mas virou febre e estou vendendo muito", conta. 

Raissa trabalha com venda de brigadeiros desde 2016 e faz parte de um grupo no Facebook chamado "Esquerda compra de esquerda", onde as pessoas oferecerem serviços e produtos em todo o Brasil. "Um dia alguém postou foto dos biscoitos lá, um moço de Pernambuco que faz impressão 3D conseguiu fazer esse cortador de biscoitos e comprei", explica. 

Ela não esperava tamanha repercussão, mas está aproveitando a febre para lucrar. Começou vender há duas semanas e, a cada pessoa que compra e posta foto, ela vende mais. "Na semana passada estourou por conta de alguns amigos meus que têm bastante seguidores e repostaram. Todo mundo que compra gosta de postar, vai criando um efeito cascata e atingindo mais gente", afirma. 



Raissa tem feito entre 80 e 250 biscoitos por dia, dependendo da demanda. "Estou agendando o pessoal para poder dar conta de cumprir com meu trabalho e com o doutorado que estou acabando", diz. Além dos clientes de Araraquara, ela também já recebeu pedidos de São Paulo, Campinas, Piracicaba e Belo Horizonte. Neste caso, os biscoitos são enviados via transportadora. 

Os biscoitos são feitos à base de manteiga, açúcar, ovos e farinha. Para chegar na receita final, foram feitos muitos testes, já que além de saboroso é preciso ficar legível. O sucesso se deve também ao que eles representam. "Vejo que as pessoas estão usando como uma forma criativa de se posicionarem", diz.  As vendas são realizadas através do Instagram @raissainwonderland. A embalagem com cinco biscoitos custa R$ 4.