O mundo atingiu na quarta-feira 22/7, a marca de 15 milhões de casos confirmados do novo coronavírus, segundo o levantamento da universidade americana Johns Hopkins, que leva em conta os dados oficiais de cada país. Levou apenas quatro dias para que os números da pandemia subissem em mais de 1 milhão de infectados, elevando o total de 14 milhões para o consolidado de agora. Ao todo, mais de 617 mil pessoas morreram em todo o planeta por causa da Covid-19.
Em número total de infecções, os países mais afetados são Estados Unidos (com 3,9 milhões casos), Brasil (2,1 milhões), Índia (1,1 milhão), Rússia (787 mil) e África do Sul (381 mil). Já em relação às mortes, os países que lideram o ranking continuam sendo os dos presidentes Donald Trump e Jair Bolsonaro: 142 mil e 81 mil, respectivamente. Depois, vêm Reino Unido (45 mil mortos), México (40 mil) e Itália (35 mil).
Os primeiros relatos da doença começaram a aparecer em janeiro, na China. Até o momento, o país registrou mais de 85 mil casos e 4 mil mortes.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), atualmente a maioria dos casos do novo coronavírus se concentram no continente americano, que tem mais de 7,8 milhões de infectados. O número é mais do que o dobro da segunda região mais afetada, a Europa, com 3,1 milhões.
Vacinas em testes
Nesta semana, três pesquisas anunciaram resultados positivos com as vacinas candidatas a combater a Covid-19. Um artigo publicado na última segunda-feira pela revista científica The Lancet concluiu que o insumo testado pela Universidade de Oxford (Reino Unido), produzido em parceria com o laboratório AstraZeneca, demonstrou ser seguro, ter poucos efeitos secundários e ter estimulado a produção de anticorpos e células do sistema imunológico contra o novo coronavírus. A fórmula está sendo testada no Brasil em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e O Instituto D'Or, no Rio.
Já a China disse que a vacina contra a Covid-19, que chegou na última segunda-feira ao Brasil e começará a ser testada hoje, desenvolvida pela Sinovac e pela unidade de pesquisa militar chinesa, também mostrou resposta imune segura e induzida na maioria dos receptores.
A empresa alemã de biotecnologia BioNTech e a farmacêutica americana Pfizer divulgaram, também na última segunda-feira, dados adicionais de sua vacina experimental contra o coronavírus que provam que ela é segura e foi capaz de induzir resposta imunológica nos pacientes.