sexta-feira, 29 de maio de 2020
quinta-feira, 28 de maio de 2020
TADINHA!!! Alvo de operação da PF, Helena Witzel é internada de emergência em hospital
Primeira-dama, que teve celulares e documentos apreendidos nesta semana, teria tido um problema de pressão
Mulher do governador Wilson Witzel, a primeira-dama, Helena Witzel, foi internada de emergência no Hospital dos Bombeiros Aristarcho Pessoa, no Rio Comprido, Zona Norte do Rio, na manhã desta quinta-feira, dia 28. Alvo de operação da Polícia Federal há dois dias, quando teve celulares e documentos apreendidos, ela teria tido um problema de pressão e, após o atendimento, segue com o quadro estável, em observação. Ela chegou à unidade de saúde acompanhada de Witzel. A informação da internação foi inicialmente publicada pelo jornal Correio da Manhã e confirmada pelos demais veículos de imprensa.
A reportagem aguarda, da assessoria de imprensa, a confirmação do motivo que levou Helena Witzel a ser internada de emergência. Assim como o governador Wilson Witzel, Helena é aguardada para depor à Polícia Federal por suspeita de desvio de recursos públicos envolvendo o empresário preso Mário Peixoto.
Em nota, o governo do Estado informou que a primeira-dama foi internada após um mal estar. "O governador Wilson Witzel acompanhou a esposa, que foi examinada e passa bem. Ela será reavaliada para ser liberada em seguida. O governador já voltou ao Palácio Laranjeiras", diz o comunicado.
Helena tem contrato como advogada do PSC de Witzel com salário de R$ 22 mil
Além de ter firmado um contrato com a DPAD para receber R$ 15 mil por mês, a primeira-dama Helena Witzel tem pelo menos outra fonte de renda: ela é empregada do PSC, partido do governador Wilson Witzel. Advogada da sigla desde janeiro de 2019, contratada sob o regime celetista, sem exclusividade, ela tem salário atual de R$ 22.390. Segundo o partido, ela representa o PSC em 12 processos que correm em diversos tribunais. Witzel também foi advogado do PSC antes de ser governador, entre abril e dezembro de 2018, com vencimento de R$ 21,5 mil.
O advogado José Carlos Tórtima, que defende Helena, diz que não há incompatibilidade no fato de ela advogar para o PSC, uma vez que o partido “é uma instituição de direito privado e ela não está prestando serviço para o estado”. Sobre o contrato de 36 meses com a DPAD, empresa investigada na Operação Placebo, Tórtima disse que o acordo firmado é comum entre escritórios de advocacia. Segundo ele, no chamado “contrato de partido”, a empresa paga mensalmente a um profissional ou a um escritório que pode ser acionado para consultorias e, em caso de necessidade, para demandas judiciais.
— É como um plano de saúde, um seguro que você paga mensalmente. Se aparecer alguma encrenca com a sua saúde, você tem pelo menos a maior parte do custo coberto pelo plano. Isso se faz também na área jurídica — afirmou o advogado, explicando que o contrato era para atuação nas áreas cível, tributária e trabalhista.
O contrato foi citado na decisão do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça, que autorizou a Operação Placebo, deflagrada anteontem contra Witzel e Helena. Para investigadores, não há qualquer prova da prestação de serviços do escritório da primeira-dama para a DPAD.
Tórtima disse que sua cliente prestou consultas verbais e recebeu uma única solicitação de um parecer na área de compliance. O documento pedido, no entanto, não foi entregue porque a DPAD virou um dos alvos da Operação Favorito, em 14 de maio, que mirou irregularidades na área da saúde no governo de Witzel. Foi durante a investigação dessa ação que o contrato entre Helena e a empresa acabou sendo identificado e remetido ao STJ.
— Esse contrato é idôneo. Os pagamentos foram efetuados e lançados na contabilidade do escritório. Foi paga a tributação de todos os valores recebidos — destacou Tórtima, afirmando que Helena recebeu as parcelas nos últimos oito meses.
As ligações suspeitas da empresa que tem contrato com Helena Witzel
No terceiro andar de um prédio no Parque Sarapuí, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, funciona uma das empresas que estão no centro da Operação Placebo, que investiga desvios de recursos públicos na construção de hospitais de campanha e na compra de respiradores durante a pandemia do novo coronavírus. Não há placa na porta nem informação no quadro na entrada do edifício que identifique a DPAD Serviços de Diagnósticos LTDA, que repassava ao escritório de advocacia da primeira-dama do Estado do Rio, Helena Witzel, pagamentos mensais de R$ 15 mil. Na recepção do prédio, uma pessoa informou ontem que funcionários da firma quase não aparecem na sede.
— Eles só fazem exames toxicológicos e de anatomia patológica e citológica por agendamento. Não adianta chegar aqui sem a marcação porque não atendem. É tudo pelo site. Nem telefones eles têm — disse um funcionário do edifício, onde há escritórios e unidades residenciais. — Há muito tempo não vem ninguém. Já não vinha antes da pandemia, agora que ninguém vem mesmo.
A DPAD tem como sócios, de acordo com o site da Receita Federal, Alessandro de Araújo Duarte e Juan Elias Neves de Paula. Alessandro, que também aparece como um dos donos da Rio de Janeiro Serviços e Comércio LTDA, seria operador financeiro do empresário Mário Peixoto, segundo o Ministério Público Federal. Os dois foram presos no último dia 14 na Operação Favorito.
As investigações mostram que a empresa que contratou o escritório da primeira-dama não presta serviço para o governo do estado, mas a Rio de Janeiro mantém contrato com a Fundação Estadual de Saúde no valor de R$ 27 milhões para fornecer funcionários terceirizados em unidades hospitalares. Segundo o “RJ TV”, da Rede Globo, foram assinados sete novos contratos com a Rio de Janeiro na gestão de Wilson Witzel.
Alessandro tem um papel central no esquema de desvio de verbas da área de saúde investigado. A força-tarefa da Lava-Jato no Rio encontrou, na quebra do sigilo digital do empresário, e-mails que ele mandava para si mesmo, com planilhas contendo detalhes dos custos dos hospitais de campanha implantados pelo Instituto de Atenção Básica e Avançada em Saúde (Iabas), que seria ligado ao empresário Mário Peixoto. A organização social foi contratada pelo estado para construir sete unidades de campanha para atender pacientes com Covid-19. Mas apenas uma, a do Maracanã, foi inaugurada, e a segunda, em São Gonçalo, deve ser aberta hoje, com quase um mês de atraso.
Indício forte
Para os investigadores, esse é o mais forte indício colhido para ligar a construção das unidades temporárias, a um custo estimado em R$ 836 milhões, a Mário Peixoto. A força-tarefa também encontrou e remeteu para a Procuradoria-Geral da República (PGR) — já que Witzel tem foro privilegiado — e-mails de Juan Elias, citado como contador da organização criminosa chefiada por Peixoto, um arquivo contendo custos detalhados dos hospitais de campanha do Iabas.
Também está na investigação a citação a uma troca de mensagens pelo aplicativo WhatsApp com o usuário de um telefone cadastrado em nome da Fundação Comissão Especial de Educação a Distância do Estado do Rio de Janeiro (Faetec) a respeito do preenchimento de cargos na instituição, em que Alessandro se refere a Peixoto como “chefe”.
Para os investigadores, não há dúvidas de que Alessandro e seu sócio, Cassiano Luiz, são operadores financeiros de Peixoto. Além de sócios em diversas empresas, eles são responsáveis pela gestão financeira de grande parte dos negócios de Peixoto. Enquanto o “chefe” se relaciona com políticos, eles tocam os negócios e o representam quando está fora do país. Cassiano também está preso.
A dupla também é acusada de ser encarregada de cooptar funcionários públicos para participar das contratações de emergência, sem licitações, de maneira fraudulenta.
O advogado Alberto Sampaio Júnior, que defende Alessandro e Cassiano Luiz, criticou a prisão dos seus clientes, que considera “uma forma de pressão psicológica para eles aceitarem acordos de delação premiada”. De acordo com ele, os dois presos estão sendo punidos apenas por atuar como profissionais em áreas técnicas, não fazendo parte de organizações criminosas nem do desvio de dinheiro público.
ISSO É BRASIL!!! Justiça do Rio determina que deputados presos na Furna da Onça reassumam cargos na Alerj
Despacho foi feito pelo TJRJ após decisão do ministro Dias Toffoli, do STF, que suspendeu liminar e decidiu que André Corrêa (DEM) e outros quatro deputados assumam seus gabinetes
A Justiça do Rio determinou, nesta quarta-feira, através de um mandado de segurança, que o presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), André Ceciliano (PT), coloque em exercício do cargo os deputados estaduais impedidos de assumir seus gabinetes em 2018 após terem seus nomes ligados às investigações da Operação Furna da Onça, da Polícia Federal, desdobramento da Lava-Jato que apura um esquema milionário de pagamento e recebimento de propinas. Presos por cerca de um ano, eles foram soltos em outubro do ano passado. Na ocasião, a ministra Carmen Lúcia, do STF, determinou que a Alerj deveria definir se os parlamentares continuariam presos ou não. Por 39 votos a 25, a assembleia optou por coloca-los em liberdade.
O ofício foi assinado nesta quarta após a decisão do ministro Dias Toffoli, do Superior Tribunal Federal (STF), que suspendeu na sexta-feira a liminar da 13ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça do Rio, que impedia a posse de André Corrêa (DEM). No documento, o desembargador Rogerio de Oliveira Souza determina notificação à Mesa Diretora da Alerj, a fim de que os requerentes (Além de Corrêa, os deputados Luiz Martins (PDT), Marcus Vinícius Neskau (PTB), Marcos Abrahão (Avante) e Chiquinho da Mangueira (PSC) sejam colocados em exercício dos cargos, sob pena caso a ordem judicial não seja cumprida.
A liminar suspende decisão anterior da 13ª Vara de Fazenda Pública que impedia a posse dos deputados que na época estavam presos. Em paralelo, houve também a concessão de uma liminar pelo desembargador Rogério de Oliveira Souza, do Órgão Especial do TJRJ, em mandado de segurança impetrado também por Marcos Abrahão e Chiquinho da Mangueira.
Despedida a suplentes
Ao fim da sessão virtual desta quarta-feira, o presidente André Ceciliano anunciou o recebimento da decisão do STF pela Casa, e prontamente se despediu dos suplentes.
– Eu acabei de receber, há uns 40 minutos, um comunicado do TJ em relação à decisão do STF, fazendo cumprir a decisão de dar posse aos deputados afastados. Quero aproveitar o momento aqui e saudar os deputados Capitão Nelson (Avante), Carlo Caiado (DEM), (Paulo) Bagueira (Solidariedade), Sérgio (Fernandes, PDT) e (Sérgio) Louback (PSC). A decisão vem no sentido de dar posse aos deputados afastados após a decisão do STF. Queria saudá-los pela importância que vocês tiveram e contribuíram nesse período. A gente tentou cumprir os regimentos, a constituição, e quero dizer que vocês vão deixar saudade – disse Ceciliano.
– Decisão cumpre-se. A decisão foi dada pelo STF, pelo ministro Toffolli, na segunda-feira, e quem advogou na decisão foi o Felipe Santa Cruz, presidente da OAB, e a Alerj acabou sendo notificada hoje pelo TJ. Retorno ao meu mandato como vereador da cidade do Rio de Janeiro, ao qual me elegi em 2016 pela quarta vez consecutiva, e meus agradecimentos a todos os deputados – disse Caiado, em sua despedida.
Capitão Nelson também se despediu, e agradeceu aos demais parlamentares pelo período em que esteve na Casa.
– Lamento esta situação acontecer, a gente não queria que fosse dessa forma, mas conforme o companheiro disse, que cumpra-se. Só tenho a agradecer todos pela ajuda – disse, em trecho de sua fala na sessão virtual.
Bagueira, por sua vez, anunciou que volta à presidência da Câmara Municipal de Niterói.
– Para mim foi uma experiência em que fiquei muito satisfeito e feliz, fui muito bem acolhido por todos vocês (parlamentares), que pareciam que já me conheciam e cuidavam de alguém que havia acabado de chegar à família. Estou voltando ao meu parlamento municipal também, na Câmara. Volto para a presidência do lesgislativo municipal – afirmou.
Nesta terça-feira, André Corrêa havia informado ao GLOBO que tinha protocolado na Alerj a decisão de Toffoli, que naturalmente passaria pelo TJRJ em seguida. Na segunda-feira, o deputado Flávio Serafini (PSOL) enviou à Mesa Diretora um ofício pedindo que o parlamentar do DEM seja impedido, afirmando que seria uma "mancha" para a Alerj. Nesta quinta-feira, a Mesa Diretora da Alerj vota se envia ou não para a Comissão de Ética o relatório feito pelo corregedor da Casa Jorge Felippe Neto, que pede a cassação dos mandatos dos deputados.
Posse na cadeia
As prisões de Corrêa, Chiquinho, Neskau, Abahão e Luiz Martins resultou numa indefinição em relação aos cargos que se arrastou durante dias entre os parlamentares na Alerj e entre a Mesa Diretora e o TRF-2. Assim que foi eleito presidente da Casa, em fevereiro do ano passado, André Ceciliano, de cara, defendeu que os cinco deputados presos preventivamente na Furna da Onça tomassem posse, mas sem receber salário. E assim aconteceu: após decisão unânime da Mesa Diretora, ficou decidido que os parlamentares seriam empossados em Bangu 8, dentro da cadeia – com exceção de Chiquinho, em prisão domiciliar – e que, em 48 horas, os suplentes seriam convocados para assumir seus lugares no Palácio Tiradentes.
Acusações
Sobre os parlamentares, caíram acusações de envolvimento em um esquema de corrupção chefiado por Sergio Cabral (MDB). Na ocasião, André Corrêa (DEM), Chiquinho da Mangueira (PSC), Luiz Martins (PDT), Marcos Abrahão (Avante) e Marcus Vinicius Neskau (PTB) foram acusados de envolvimento no esquema, que movimentou R$ 54 milhões, de acordo com as investigações. Em troca de pagamentos regulares, seria oferecido, então, apoio ao ex-governador nas votações realizadas na Alerj.
André Corrêa
Os investigadores afirmaram na ocasião que André Corrêa, ex-secretário estadual de meio ambiente e deputado reeleito, recebia R$ 100 mil por mês no esquema desbaratado.
– Tenho 26 anos de vida pública, nunca respondi até então a um processo criminal. Fui gestor de bilhões de reais e nunca tive uma condenação. Enquanto o Brasil discute se prisão é em segunda ou quarta instância, não tive instância nenhuma. Fiquei um ano no cárcere, com minha família sofrendo muito, não fui julgado, muito menos condenado. Sou inocente do que me acusaram, confio na Justiça, sobretudo na divina. Tudo no tempo de Deus – defendeu-se nesta terça, em entrevista ao GLOBO.
Chiquinho da Mangueira
O ex-presidente da Mangueira e deputado reeleito, Chiquinho da Mangueira, apontam as denúncias, teria recebido mais de R$ 3 milhões por meio da organização, e que a verba teria sido usada para financiar o desfile da escola de samba.
Luiz Martins
Deputado estadual reeleito, Luiz Martins é acusado pela Justiça de receber R$ 80 mil por mês. Além disso, o parlamentar recebeu R$ 1,2 milhão para a campanha eleitoral de 2014, de acordo com as investigações. No passado, Martins ocupou cargos na prefeitura do Rio e em órgãos estaduais.
Marcos Abrahão
Também no âmbito das apurações feitas pela Polícia Federal, o deputado estadual reeleito Marcos Abrahão foi acusado de receber R$ 80 mil por mês e outros R$ 1,5 milhão durante a campanha eleitoral de 2014. De acordo com a investigação, o parlamentar também nomeou sua amante para para um cargo de comissão na Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec) por meio do esquema de corrupção chefiado por Cabral.
Marcus Vinícius Neskau
Segundo a PF, o valor de R$ 50 mil era pago todos os meses a Marcus Vinícius Neskau. Uma interceptação telefônica que fazia parte das investigações registrou uma conversa na qual o parlamentar é alertado sobre a prisão às 8h16m de 8 de novembro, dia em que foi detido.
Furna da Onça trouxe à tona Fabrício Queiroz
A operação, deflagrada no fim de 2018, apurou, na ocasião, movimentações financeiras suspeitas feitas pelo ex-assessor de Flávio Bolsonaro, Fabrício Queiroz, então chefe de segurança do parlamentar. Na semana passada (18), o ex-aliado do presidente Jair Bolsonaro, Paulo Marinho, afirmou em entrevista à Folha de S. Paulo que o senador foi avisado da ação antes mesmo de ela acontecer, o que significaria interferência na Polícia Federal por parte da presidência da República. Em nota, Flávio disse que a declaração do ex-aliado é "invenção de alguém desesperado e sem votos" e que Marinho tem interesse em prejudicá-lo porque é seu substituto no Senado.
No mesmo dia, o juiz federal Marcelo Bretas cancelou audiências da operação Furna da Onça marcadas para os dias 20 e 21 de maio, alegando, como motivo, a pandemia do novo coronavírus, conforme antecipado pela coluna de Lauro Jardim. O Ministério Público Federal, por sua vez, abriu investigação para apurar possível vazamento.
quarta-feira, 27 de maio de 2020
Brasil fecha 1,1 milhão de postos de trabalho com carteira em março e abril
Dados do Caged são os piores para esses dois meses desde 1992
O Brasil fechou 1,1 milhão de postos de trabalho com carteira assinada apenas nos meses de março e abril deste ano. Foi quando tiveram início as medidas de isolamento necessárias para conter o avanço do novo coronavírus.
O Brasil fechou 1,1 milhão de postos de trabalho com carteira assinada apenas nos meses de março e abril deste ano. Foi quando tiveram início as medidas de isolamento necessárias para conter o avanço do novo coronavírus.
O resultado de 2020 é, de longe, o pior dado para geração de emprego no Brasil desde 1992, quando teve início a série histórica do Caged. Antes, o pior dado havia sido registrado em 1992, quando o país fechou 142 mil postos de trabalho, nesse dois meses.
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) foram divulgado nesta quarta-feira pelo Ministério da Economia.
Em março e abril de 2020, houve 1.984.722 contratações e 3.085.927 demissões no país. Isso resulta em exatamente 1.101.205 de vagas de trabalho a menos no Brasil em dois meses.
Apenas em abril, foram fechados 860 mil postos de trabalho no Brasil, também pior resultado em 29 anos.
O governo considera que os dados seriam ainda piores, se o governo não houve implementado medidas para manutenção do emprego, como o programa que permite a redução de jornada e de salário de trabalhadores.
— É um número duro, que reflete a realidade de pandemia que vivemos, mas que traz em si algo positivo. Ele demonstra que o Brasil, diferentemente de outros países, está conseguindo preservar emprego e renda. No entanto, pelos mesmo motivos de pandemia, nós não estamos conseguindo manter o mesmo de contratação que mantenhamos outrora — disse o secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Bruno Bianco.
Já nos primeiros quatro meses deste ano, o país fechou 763.232 vagas com carteira assinada, outro resultado pior deste o início da série histórica. No mesmo período de 2019, o Caged registrou um saldo positivo de 313 mil postos. Em um ano, por conta da crise causada pela pandemia do coronavírus, as admissões caíram 9,6% e as demissões subiram 10,5% no Brasil.
Em março e abril, todas as categorias consideradas pelo Caged registraram mais demissões. O número foi puxado pelo serviços, que contou 458.766 vagas a menos. O número é seguido pelo comércio (296.056), indústria (223.516), construção civil (79.903) e agricultura (9,624).
Entre os estados, São Paulo puxou o resultado negativo do emprego. Foram 336.755 demissões. Na segunda pior posição, o Rio de Janeiro fechou 110.067 postos com carteira assinada em março e abril deste ano.
Bianco afirma que o Caged aponta a redução no ritmo de contratações, o que vai nortear o governo nas ações do pós-pandemia.
— Agora já podemos pensar nos próximos passos, que farão com que consigamos estimular contratações — afirmou.
Ele disse que é necessário olhar o “copo meio cheio”:
— Nunca acho que desemprego é algo para se comemorar, mas a preservação de empregos certamente é algo para se comemorar. Temos que olhar, o copo meio cheio, e não o copo meio vazio. Esse copo certamente está meio cheio. Estamos preservando emprego e renda.
Segundo os dados do governo, o Brasil tinha, no fim de abril, 38 milhões de trabalhadores empregados com carteira assinada.
Dados atrasados
Essa é a primeira vez que os dados do Caged são divulgados desde o início da crise causada pelo coronavírus. As informações sobre empregados e desempregados não era divulgada desde janeiro deste ano, com dados relativos a dezembro.
Para atrasar a divulgação dos dados por quatro meses, o Ministério da Economia justificou uma a falta de prestação das informações sobre admissões e demissões por parte das empresas. Esses dados são de envio obrigatório e de responsabilidade das empresas.
Durante os meses, disse o ministério, as informações estavam sendo apresentadas com subdeclarações se concentram nos dados de desligamentos, o que poderia apresentar um saldo de emprego formal superior ao real.`
O Caged divulgadou nesta quarta-feira também é o primeiro após o preenchimento de informações da base de dados passar para o eSocial. Com a mudança, o cumprimento de 13 obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas fica centralizado em um só sistema.
— O dado que a gente apresenta hoje é muito completo e retrata a realidade. Obviamente, num período de pandemia, podem haver dificuldades. As informações que chegarem fora do prazo serão incorporadas — disse Mariana Eugênio, coordenadora-geral de Cadastros, Identificação Profissional e Estudos do ministério.
O novo Caged também agrupou e setores da economia. Até dezembro passado, eram oito: Comércio, Serviços Industriais de Utilidade Pública, Extrativa Mineral, Administração Pública, Agropecuária, Construção Civil, Indústria de Transformação e Serviços.
Agora, os dados estarão na mesma divisão feita pelo IBGE. São eles: Comércio, Serviços, Indústria Geral, Construção Civil e Agricultura.
Programa de Manutenção do Emprego
Para tentar evitar uma perda maior de empregos, o governo federal editou, no começo de abril, a Medida Provisória 936, que autorizou a redução da jornada de trabalho com corte de salário de até 70% num período de até três meses.
A medida tem força de lei e já recebeu o aval do Supremo Tribunal Federal, mas precisa ser aprovada pelo Congresso Nacional em até 120 dias para se tornar uma lei em definitivo.
O Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda prevê que o trabalhador permanecerá empregado durante o tempo de vigência dos acordos e pelo mesmo tempo depois que o acordo acabar. Os números do Ministério da Economia mostram que, até esta quarta-feira, mais de 8,1 milhões de trabalhadores aderiram ao programa.
Quando lançou o programa no dia 1º de abril, o governo estimou atender atender 24,5 milhões de trabalhadores formais. Ou seja, três vezes mais do que o número de acordos fechados até o momento.
terça-feira, 26 de maio de 2020
BARÃO DE INOHAN 207 - 26 de maio de 2020
BARÃO DE INOHAN 207
26 de maio de 2020
- Maricá completa 206 anos
- Viação Nossa Senhora do Amparo completa 70 anos
- Saúde do estado muda metodologia para atualizar casos de Covid 19
- Inaugurado laboratório de diagnóstico para teste do coronavírus em parceria com a UFRJ
- Secretário de cultura traz solução a respeito da escadaria do bairro Boa Vista
- Empresa faz sanitização em Maricá e caminhões da Kattak sujam, despejando chorume pelas ruas
- Plantas novas na RJ 106 escondem grandes armadilhas
EM RESPEITO E CUIDADO AOS
NOSSOS LEITORES, PARA EVITAR O MANUSEIO EXCESSIVO DA VERSÃO IMPRESSA DO JORNAL BARÃO DE INOHAN, ESTAREMOS CIRCULANDO APENAS NA VERSÃO ON LINE DURANTE
O PERÍODO DA PANDEMIA DO COVID 19 E ENQUANTO DURAR AS DETERMINAÇÕES DA PREFEITURA
DE MARICÁ NA PREVENÇÃO DA PANDEMIA.
Jornal Barão de Inohan,
edição de 26 maio de 2020, já circulando
quarta-feira, 20 de maio de 2020
Deputado Gil Vianna (PSL) morre aos 54 anos vítima de covid-19. Vice-prefeito de Saquarema assumirá vaga.
VICE-PREFEITO DE SAQUAREMA SE TORNA DEPUTADO ESTADUAL
Gil Viana (54) foi mais uma vítima da Covid. Pedro Ricardo, médico e vice-prefeito de Saquarema, assumirá na ALERJ |
Gil Viana (PSL), faleceu aos 54 anos na noite da terça-feira (19/5), em decorrência do Coronavírus. Gil estava internado há 10 dias no Hospital da Unimed, em seu município, Campos dos Goytacazes. Ele deixa viúva e três filhos. O suplente dele é o vice-prefeito e Secretário de Saúde de Saquarema, Pedro Ricardo. Gil Viana estava sendo tratado com Hidroxicloroquina, além de outros remédios.
MAIS UMA VÍTIMA DA COVID
O deputado estadual Gil Vianna (PSL-RJ) morreu na noite da terça feira 19/5, aos 54 anos vítima de covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus. A informação foi confirmada pela Alerj (Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro). Ele estava internado há oito dias em um hospital em Campos dos Goytacazes (RJ) e teve complicações provocadas pela doença, segundo a Alerj.
Em nota, o presidente da Alerj, o deputado André Ceciliano (PT), lamentou a morte e anunciou luto com a suspensão das atividades por três dias. "Infelizmente, perdemos nosso Gil Vianna. Um ótimo sujeito, simples, um amigo nosso, apenas 54 anos. É uma grande tristeza".
Ex-oficial da Polícia Militar e do Exército Brasileiro, onde atuou por 27 anos, Vianna iniciou a sua a carreira política em Campos dos Goytacazes (RJ), sua cidade natal —onde inclusive compôs, pelo PSB, a chapa derrotada de Caio Vianna (PDT) à prefeitura em 2016. Vianna cumpriu o seu mandato de deputado estadual do Rio de Janeiro pelo PSL, galopando na onda do presidente Bolsonaro (eleito pelo mesmo partido).
Em 2019, Vianna apareceu em um vídeo ao lado do senador Flávio Bolsonaro, por quem foi elogiado e chamado de "comandante", responsável por atuar a favor de Bolsonaro na região Norte Fluminense.
Amigos lamentam morte
Nas redes sociais, amigos e colegas mais próximos do deputado, como o próprio Flávio Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, lamentaram a morte do político.
"Meus sentimentos à família do meu amigo Gil Vianna. Cara do bem, trabalhador e meu colega de partido quando deputado estadual no Rio. Que Deus o tenha e conforte sua família", escreveu o senador.
Deputado pelo PSOL, Flavio Serafini também postou mensagem em seu perfil no Twitter. "Acabamos de saber do falecimento do também deputado estadual Gil Vianna (PSL), vítima do covid-19 aos 54 anos. Diferenças ideológicas à parte, prestamos nossa solidariedade à família e desejamos força para atravessar esse momento."
O deputado federal Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) prestou solidariedade a amigos e familiares. "Quero deixar minha solidariedade a todos os famílias e amigos. Que o Espírito Santo console a todos", pontuou.
Rio bate recorde
A última atualização do Ministério da Saúde, divulgada hoje, mostra que, nas últimas 24 horas, foram contabilizados 1.179 óbitos pela doença causada pelo coronavírus, com média de uma a cada 73 segundos. Ao todo, o país registra 17.971 mortes pela covid-19.
No estado do Rio, o número de mortes provocadas pelo novo coronavírus ultrapassou as 3 mil vítimas e bateu um novo recorde com mais de 200 óbitos nas últimas 24 horas.
segunda-feira, 18 de maio de 2020
CULTURARTEEN 220 - maio de 2020
CULTURARTEEN 220 - maio de 2020
- Kakau Villart, modelo, empreendedora, terapeuta corporal e
mamãe. Sua história, a emoção de ser mãe e a homenagem às outras mães
- Várias homenagens a este
ser que brinca de ser Deus!
- Papa Francisco: Não
existe mãe solteira, Mãe, não é estado civil!
- Um lindo texto: Ter Mãe
e Amiga na mesma mulher, é o maior presente que Deus me deu!
- Viação Nossa Senhora do
Amparo completa 70 anos. Conheça sua história!
- Mãe Terra se
transformando num planeta de Regeneração. Os efeitos da pandemia!
- Maricá completa 206 anos
com vários shows e desta vez somente com artistas locais e todos os shows on
line.
- Conheça Fabiana Amaral -
FABI BRONZE - a maga do bronzeamento
- Aprenda a diferenciar os
sintomas de um resfriado e da Covid 19
- Alunos de Maricá terão
aulas on line. Secretária de educação explica.
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INFORMATIVO CULTURARTEEN, ESTAREMOS CIRCULANDO APENAS NA VERSÃO ON LINE DURANTE
O PERIODO DA PANDEMIA DO COVID 19 E ENQUANTO DURAR AS DETERMINAÇÕES DA
PREFEITURA DE MARICÁ NA PREVENÇÃO DA PANDEMIA.
Informativo Culturarteen,
edição de maio de 2020, já circulando
domingo, 17 de maio de 2020
BARÃO DE INOHAN 206 - 16 de maio de 2020
BARÃO DE INOHAN 206
16 de maio de 2020
- Viação Nossa Senhora do Amparo completa 70 anos. A história da empresa e as homenagens aos funcionários que fizeram e fazem a história da empresa
- Casos confirmados e óbitos pela Covid 19 em Maricá, dobram em apenas 14 dias
- Pedidos de seguro desemprego agora só por e-mail
- Fazenda Ibiaci faz sua primeira coleta de mel
- PAT é ampliado e prefeitura lança PAE (programa de auxílio ao empregado)
16 de maio de 2020
- Casos confirmados e óbitos pela Covid 19 em Maricá, dobram em apenas 14 dias
- Pedidos de seguro desemprego agora só por e-mail
- Fazenda Ibiaci faz sua primeira coleta de mel
- PAT é ampliado e prefeitura lança PAE (programa de auxílio ao empregado)
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O PERÍODO DA PANDEMIA DO COVID 19 E ENQUANTO DURAR AS DETERMINAÇÕES DA
PREFEITURA DE MARICÁ NA PREVENÇÃO DA PANDEMIA.
Jornal Barão de Inohan 206, edição de 16 de maio de 2020, já circulando.
sábado, 16 de maio de 2020
É falso que FDA liberou hidroxicloroquina para todos os pacientes com Covid-19
Circula pelas redes sociais uma mensagem dizendo que a Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador de medicamentos nos Estados Unidos, autorizou o uso de hidroxicloroquina no tratamento de todos os pacientes de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O texto também afirma que o “CEO da Novartis” tem em mãos estudos que comprovam que o remédio mata o vírus e, por isso, sua empresa doará 130 milhões de doses. Por meio do projeto de verificação de notícias, usuários do Facebook solicitaram que esse material fosse analisado e a análise foi feita pela agência LUPA, especializada em confirmar ou não fatos e detectar as FAKE NEWS.
“O FDA, a agência americana de regulamentação de remédios, aprovou o uso de hidroxicloroquina em todos os pacientes com o Covid-19”
Texto em post no Facebook que, até as 16h de 13 de abril de 2020, tinha 286 compartilhamentos
FALSO
A informação analisada pela Lupa é falsa. A FDA não liberou o uso da hidroxicloroquina para todos os pacientes com Covid-19 nos Estados Unidos. Em 28 de março deste ano, o órgão emitiu uma Autorização para Uso de Emergência (Emergency Use Authorization, em inglês) – ou seja, uma ordem especial – que permite a adoção de produtos com sulfato de hidroxicloroquina e fosfato de cloroquina no tratamento de alguns pacientes com Covid-19, apesar de nenhum desses remédios ter sido aprovado para essa finalidade.
A autorização não é um parecer da FDA sobre a eficácia dessas drogas, porque essa análise ainda não ocorreu. Trata-se de uma ordem temporária para situações específicas, nas quais a FDA analisa que os benefícios podem ser maiores que os riscos. “Essa autorização é reservada para situações de emergência e NÃO é a mesma coisa que uma aprovação ou licença da FDA”, diz o órgão.
Também há condições para o uso dessa ordem especial. Ela possibilita que médicos solicitem remédios com cloroquina e hidroxicloroquina que forem doados para o Estoque Nacional Estratégico (Strategic National Stockpile, em inglês). Esse suprimento, mantido pelo governo americano, garante o fornecimento de drogas específicas em casos de emergência pública, quando há chance de se esgotarem os estoques disponíveis no mercado. As drogas devem ser usadas quando a participação em testes clínicos não for possível ou quando uma análise médica avaliar que os benefícios superam os riscos.
Efeitos adversos do uso de cloroquina ou hidroxicloroquina nesses tratamentos, por meio da Autorização para Uso de Emergência, devem ser informados à FDA, por meio de um formulário, e também à Autoridade de Desenvolvimento e Pesquisa Biomédica Avançada (Barda, na sigla em inglês).
“O CEO da Novartis anunciou que já tem em mãos os resultados de pesquisas que comprovam que a hidroxicloroquina mata o vírus.”
Texto em post no Facebook que, até as 16h de 13 de abril de 2020, tinha 286 compartilhamentos
FALSO
A informação analisada pela Lupa é falsa. O CEO da Novartis, Vasant Narasimhan, não fez nenhuma declaração pública afirmando ter em mãos o resultado de pesquisas que comprovam a eficácia da cloroquina e da hidroxicloroquina em matar o novo coronavírus. Ele não disse isso nem em entrevistas à imprensa, nem em posts publicados em suas redes sociais. Seus posicionamentos feitos até esta segunda-feira (13) defendiam a necessidade de haver mais estudos sobre esses remédios.
Em entrevista ao canal CNBC em 27 de março, o executivo afirmou que é muito cedo para dizer que esses medicamentos oferecem uma solução definitiva para o tratamento da Covid-19. “Em estudos pré-clínicos, a droga é bem ativa contra o coronavírus, mas isso, claro, não é em seres humanos, em pacientes”, disse. “Acho que ainda é muito cedo para sabermos com certeza, [ou seja,] até que tenhamos estudos randomizados e propriamente controlados.”
Em seu perfil no Twitter, Narasimhan compartilhou um trecho da entrevista que concedeu à CNBC. Em 30 de março, falou também sobre uma doação de hidroxicloroquina pela empresa para o governo norte-americano com o objetivo de apoiar “estudos clínicos que avaliam a sua eficácia em pacientes com Covid-19”.
A assessoria de imprensa da Novartis afirmou, em nota, que está desenhando um protocolo para um estudo clínico global sobre a eficácia e a segurança da hidroxicloroquina em pacientes com o novo coronavírus. “Embora os resultados iniciais dos estudos da utilização da droga em casos de Covid-19 tenham sido promissores, ainda não há nenhum tratamento aprovado disponível e (…) não endossamos o uso de nenhum de nossos produtos fora das especificações de seus respectivos registros. Qualquer início e interrupção de uso de medicamentos deve ser avaliado em conjunto com um profissional de saúde”, diz o texto.
“Tanto [a hidroxicloroquina funciona] que a empresa vai doar 130 milhões de doses.”
Texto em post no Facebook que, até as 16h de 13 de abril de 2020, tinha 286 compartilhamentos
VERDADEIRO, MAS...
A Novartis anunciou, em comunicado à imprensa feito em 20 de março, a doação de até 130 milhões de doses de hidroxicloroquina para ajudar estudos clínicos sobre a eficácia do medicamento no tratamento de Covid-19. Ou seja, ela não será feita porque há certeza sobre sua eficácia e segurança, mas sim para que os efeitos da droga sejam estudados. Esse processo deve ser concluído até o final de maio. O apoio será dado para as autoridades regulatórias que liberarem seu uso em pesquisas. De acordo com o texto, hoje a empresa tem em estoque 50 milhões de doses de 200 miligramas do medicamento.
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segunda-feira, 11 de maio de 2020
Sob risco de multa, Bolsonaro respeita determinação do governo do DF e usa máscara ao sair do Alvorada
No dia em que o Governo do DF começa a multar, Bolsonaro sai do Alvorada com máscara
Após churrasco cancelado, presidente passeia de jet ski
No dia em que o governo do Distrito Federal começou a multar quem não utilizar máscaras em espaços públicos, o presidente Jair Bolsonaro apareceu com a peça ao cumprimentar apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, na manhã da segunda-feira (11/5).
Quem descumprir a determinação pode ser penalizado com uma multa a partir de R$ 2 mil e acarretar em crime de infração de medida sanitária preventiva, com pena a detenção de um mês a um ano, segundo o governo distrital.
Apesar de já ter usado máscaras em outras oportunidades, Bolsonaro não havia adotado o utensílio na interação com simpatizantes na porta da residência oficial. Todos os integrantes do comboio também utilizavam a peça. O presidente não falou com os jornalistas que estavam no local.
Após churrasco cancelado, presidente passeia de jet ski
Depois de cancelar um churrasco que havia anunciado para este sábado, após a repercussão negativa, o presidente Jair Bolsonaro passou parte da tarde de domingo passeando em uma moto aquática no Lago Paranoá, em Brasília. Ele dirigiu a moto com um segurança na garupa, ambos sem máscara, que se tornou obrigatória no Distrito Federal. O Brasil registra 10.627 mortos por Covid-19, 730 confirmadas nas últimas 24 horas.
O passeio não foi confirmado oficialmente. O Palácio da Alvorada, residência oficial do presidente da República, é banhado pelo lago Paranoá e Bolsonaro saiu sem ser visto. No entanto, imagens de Bolsonaro durante o passeio foram publicadas pelo site Metrópoles.
Em um dos vídeos, o presidente foi gravado quando se aproximava de uma lancha. Ao cumprimentar o presidente, as pessoas disseram que eram do setor da aviação e que tinham ido ao lago fazer “o seu churrasco”.
— Se a gente não cuidar, vai entrar em caos o Brasil no desemprego— disse Bolsonaro, na gravação. — É uma neurose, 70% vai pegar o vírus, não tem como. É uma loucura — completou.
Após cancelar churrasco, Bolsonaro passeia de moto aquática em lago de Brasília. https://t.co/1w0RyAza12 pic.twitter.com/e574sFcYXn
RELEMBRE ALGUMAS VEZES QUE BOLSONARO IGNOROU O ISOLAMENTO SOCIAL 1 de 8
- Presidente Jair Bolsonaro cumprimenta seus apoiadores durante manifestação em Brasília. Ele deveria estar em isolamento social por ter tido contato com pelo menos 10 membros de sua equipe. Compartilhar equipamentos, como celulares, também vai de encontro às recomendações por propiciar a contaminação
- Presidente Jair Bolsonaro cumprimenta seus apoiadores durante manifestação em Brasília. Ele deveria estar em isolamento social por ter tido contato com pelo menos 10 membros de sua equipe. Compartilhar equipamentos, como celulares, também vai de encontro às recomendações por propiciar a contaminação
- Na rampa do Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro, acompanhado da filha Laura, acena para manifestantes que participam de manifestação antidemocrática em Brasília, em maio. O presidente chegou a abraçar uma criança na rampa. Ele não se aproximou mais dos apoiadores por conta de duas grades de segurança que foram instaladas
- Presidente Jair Bolsonaro sai do Palácio da Alvorada, visita o Hospital HFA, depois vai em uma farmácia Rosário, e em um edifício, no Sudoeste, em Brasília. Esta não foi a primeira vez que Bolsonaro causou aglomerações nas ruas padarias. Em uma visita à uma padaria ele não só se aglomerou com apoiadores como consumiu alimentos dentro do estabelecimento, o que não é mais permitido
- Bolsonaro cumprimenta com abraço o presidente do STF, Dias Toffoli, durante a posse de André Mendonça como ministro da Justiça
- De máscara, a primeira-dama, Michele Bolsonaro, ao lado do presidente (sem máscara) durante a solenidade de posse do novo ministro da Justiça
- Em cerimônia da posse de Teich, convidados ignoram máscaras, se abraçam e ficam próximos uns dos outros
- O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, se reúne com apoiadores ao deixar o Palácio da Alvorada, em meio ao surto de Covid-19
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