segunda-feira, 4 de maio de 2020

Com 500 mil casos em uma semana, infectados por Covid-19 no mundo ultrapassam 3,5 milhões

Segundo contagem da Universidade Johns Hopkins, mortes se aproximam de 250 mil


O número de casos confirmados de Covid-19 pelo mundo ultrapassou 3,5 milhões na segunda-feira (04/5), segundo levantamento da Universidade Johns Hopkins. Ao todo, mais de 247 mil pessoas morreram após contraírem o novo coronavírus, cuja letalidade chega a ser 10 vezes maior do que a do H1N1, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

A marca de 3,5 milhões de diagnósticos foi batida apenas uma semana após os casos chegarem a 3 milhões, no dia 27 de abril, e 19 dias após baterem 2 milhões. O milionésimo infectado, por sua vez, foi registrado em 2 de abril, mais de três meses depois do registro dos primeiros casos, na cidade de Wuhan, na China, no último dia de 2019.

Segundo a contagem mais recente do Ministério da Saúde, o Brasil ultrapassou no domingo a marca de 100 mil casos, chegando a 101.147 infecções confirmadas e 7.025 mortes. Com uma das curvas de crescimento mais acentuadas, o país é hoje a sétima nação com maior número de mortes pela doença. Segundo especialistas ouvidos pelo GLOBO, isto ocorre devido a políticas de saúde pública desencontradas, falta de testes para pacientes e baixa adesão ao isolamento social.

Pouco menos de um terço dos infectados está nos Estados Unidos, epicentro global da doença: ao todo, são 1.158.341 casos e 67.686 óbitos. A maior parte das contaminações se concentra no estado de Nova York, onde mais de 321 mil pessoas foram infectadas e 24,5 mil morreram. De acordo com a Johns Hopkins, ao menos, 7 milhões de testes foram feitos no país. Os recuperados são, oficialmente, pouco mais de 180 mil.

As primeiras notificações da doença respiratória começaram a aparecer há pouco mais de quatros meses, na China. Com 83.912 diagnósticos de Covid-19 e 78.306 pessoas recuperadas, o gigante asiático deu início à retomada gradual de sua economia no início de abril e vem adotando medidas de contenção para evitar uma segunda onda de casos trazidos do exterior.