segunda-feira, 13 de abril de 2020

Witzel já assinou despesas de R$ 1,9 bilhão sem licitação para "supostamente" combater Covid 19

Entre uma das empresas contratadas, está uma com um vasto histórico de denúncias de má gestão e de irregularidades financeiras no RJ


A Secretaria Estadual de Saúde do Rio de Janeiro tornou sigilosos os processos administrativos que se remetem a contratações e gastos emergenciais para o combate ao novo coronavírus. Estes gatos podem chegar a soma de, ao menos, R$ 1,9 bilhão.


Segundo um levantamento, até a quarta-feira (08/4), o governo carioca já tinha empreendido cerca de R$ 1,9 bilhão com despesas relacionadas a pandemia do novo coronavírus.

O contrato de maior valor, de R$ 835,7 milhões, é com a organização social (OS) Iabas, para o gerenciamento de 1.400 leitos em hospitais de campanha. No entanto, a OS possui um vasto histórico de denúncias de má gestão e de irregularidades financeiras no Rio de Janeiro.


Outro contrato, de R$ 59,4 milhões pela compra de 300 ventiladores pulmonares, foi fechado com a A2A Comércio, Serviços e Representações.

A Total Med Comércio e Importação de Produtos Médicos Hospitalares, empresa sediada em Niterói, recebeu um contrato, no valor de R$ 36 milhões, para fornecer testes rápidos para o coronavírus, ao custo de R$ 180 por unidade.


Ainda constam nas despesas sem licitação, R$ 4,9 milhões para atendimento telefônico e R$ 9,6 milhões para um aplicativo que mostrará o desenvolvimento de expansão da doença.

Recentemente, o governador solicitou aos prefeitos de Maricá e Niterói, que DOASSEM R$ 45 milhões cada um, para a construção de um hospital de campanha em São Gonçalo, com capacidade de 200 leitos. O problema é que, em Goiás, o governado federal está construindo um hospital de campanha similar ao de São Gonçalo, também com 200 leitos, ao custo de R$ 10 milhões, ou seja, nove vezes mais barato que o de São Gonçalo. 

Quem explica?